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Livro Escritores da Periferia

Livro Escritores da Periferia
Uma produção dos alunos da escola Edílson Façanha

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Melhores textos

Cyber bullyng
O cyber bullyng, como sabemos, é o bullyng praticado através da internet.  Muitos praticam como também são vítimas. Por isso, a internet está cada vez mais perigosa de se utilizar.
Moças postam fotos ousadas, rapazes produzem vídeos com conteúdo “pesado” para a idade, se expõem ao máximo, tendo como consequência comentários maldosos, seguidos de xingamentos, palavras de baixo calão e calúnias a respeito de quem está presente no vídeo ou na foto. Mas o pior disso, é quando fazem montagem, desvios das informações, já que atualmente, usar imagens de outros para fazer hackers , contas falsas, fakes, nas redes sociais é comum e fácil.
Nunca sofri cyber bullyng , mas amigos meus já, em redes como o facebook, um dos mais utilizados. Passar por constrangimentos mediante informações falsas e deturpações de imagens ou falta de respeito com palavras ofensivas e apelidos ridículos que normalmente os jovens têm mania de fazer, com certeza não é nada agradável.
Seria bom se todos os jovens que sofressem esse bullyng covardemente feito pelas telas de um computador, contassem aos seus pais, porém, a maioria esconde, por medo de ficar sem seu preciso aparelho moderno ou por uma pressão psicológica de ameaça. Eu uso as redes sociais, mas diferente de outros, que se expõem demais, me controlo e separo o que posso postar ou informar porque sei que qualquer “vacilo” serei mais uma vítima do cyber bullyng.  


Autora: Bruna da Silva   -  9º “E”

A busca pela perfeição física
Estamos no auge da busca incessante pela perfeição física. Pessoas de todas as idades estão insatisfeitas com suas aparências de modo geral. Com isso, exageram nas cirurgias plásticas e mesmo assim, não ficam totalmente contentes e saciadas no quesito “beleza física”.
Procuram ficar parecidas com o artista favorito e até com o boneco predileto, como no caso do Ken Humano: o rapaz que passou por procedimentos “loucos” para se igualar a um boneco, literalmente.
Mas, tudo tem um preço. E o preço desse exagero são complicações na saúde, pois o corpo pode não suportar muitas intervenções. Temos como exemplo, a famosa Andressa Urack, que por uma aplicação de hidrogel nas coxas, passou por uns “maus bocados”, por conta de uma inflamação forte, causada por bactéria. Incluindo a esse caso, lembremo-nos do líder de transformações, o cantor pop Michael Jackson. Ele também passou por várias complicações.
Por fim, é preferível ser perfeito naturalmente a procurar por uma beleza forçada, manipulada e mantida por meios arriscados.

Autora: Antônia Paula da Silva- 9º “D”.


Por que comigo?
- Oh, meu Deus! Olha o tamanho dessa espinha no meu rosto. Como irei assim para a escola?
Aquela espinha no rosto da vaidosa Tati significava a maior inquietação do dia dela. Nem as notas baixas em matemática lhe afligiam tanto quanto o pontinho vermelho e inflamado em sua face de 15 anos. Ele fragilizava a sua beleza.
- Tati, vamos. Você já está atrasada. Estou lhe esperando.
- Mãe, não poderei ir com a senhora. Tenho algo no rosto que o está deformando.
- Como assim?  Retrucou a mãe, assustada.
- Mas... isso é apenas uma pequena espinha, Tati.
- Nada, é um baita de um problema.
- Tati, com ou sem a espinha você vai para a escola.
Tati, eufórica, andava de um lado para o outro. Pegava um creme, passava no rosto. Fez uma maquiagem reforçada, mas a espinha continuava ali, incomodando.
Chegando na escola, ela perdeu o chão à medida que suas colegas se aproximavam dela. Naquele momento, seu desejo era esconder o rosto num saco ou num buraco. A menina transpirava de estresse.
- Tati, o que você tem? Está tão estranha...
- Ah... está tudo bem, Maria. Não se preocupe. Estou apenas apressada. Respondeu Tati com voz desanimada. Logo, saiu correndo. Mil coisas passavam na sua mente.
- Tati, espera a aula já vai começar. A nossa sala não fica nessa direção.
- Quem se importa com a aula quando se tem uma espinha enorme no rosto?
Tati, agitada, se refugiou no banheiro. Talvez lá ficaria longe dos olhos alheios e de certos comentários.  Falava sozinha.
- Não vou entrar na sala desse jeito. De maneira alguma. Achando estar sozinha, se lamenta através da imaginação. Quando de repente quebrou-se o silêncio.
- Tati, o sino já bateu. Por que você não foi para a sala?
- Fica difícil, professora Juliana.
- O que foi?  Brigou com o namorado? Levou uma bronca da sua mãe? Já sei, a mesada foi cortada? Está de castigo sem poder usar o celular?  E por que a mão no rosto?
Com tristeza no olhar, Tati, tirando a mão do rosto, mostra seu desespero.
- Qual é o problema mesmo, Tati? Intrigada, sem perceber a espinha, insiste a professora.
- Essa espinha chata. A senhora não está vendo?
- Nossa, isso não é problema, mocinha. Que exagero para uma simples “carne” pontudinha e vermelhinha. É normal na sua idade. Todos os adolescentes passam por isso. Para que o desespero?
- Professora, definitivamente essa espinha enfureceu a minha vaidade, a minha beleza. Faço de tudo para não ficar feia. Já planejei até as cirurgias plásticas que irei fazer quando adulta for.
- Que exagero, menina. Pense no seu futuro na realização profissional, social, individual e familiar.
Tati não ouvia os conselhos da professora e insistia:
- A senhora já teve uma espinha assim?
- Sim.
- E como curou?
- Ah, ela aos poucos foi murchando e sem perceber desaparecera.
- Fique tranquila, nem se nota essa espinha no seu rosto. Vá para a sala de aula. Tudo bem?
- Sim. A senhora me convenceu.
- Isso mesmo, se preocupe mais com o seu conhecimento.  Falava Tati para ela mesma.
Depois de pedir licença, meio desconfiada e inibida, Tati sentou-se no fundo da sala. Como de rotina era aula de ciências, no primeiro horário de quarta-feira. Ela fixou os olhos para o quadro e leu, pausadamente: “A alimentação saudável traz benefícios para a pele”. Seus olhos arregalados e seu semblante assombrado, indignou-se:
- Aff, essa situação continua me sufocando.


Autora: Larissa Ferreira Gomes – 9º “E”




Melhores textos

O mundo virtual

Nos últimos anos, houve um acréscimo do público jovem e infantil no acesso excessivo nas redes sociais. São adolescentes e crianças viciadas nessa conexão moderna. Isso ocorre, porque os pais ou responsáveis colaboram, quando presenteiam seus filhos com celulares, tabletes, notebooks, smartphones modernos e consequentemente lhes dão autonomia para usarem da forma e no tempo que quiserem. Acreditando que terão maturidade em manter os cuidados na internet, os problemas dão início.
Que a internet é um meio moderno e rápido para buscar informações, trocar ideias, conhecer pessoas interessantes, para se manter atualizado nos acontecimentos do mundo, através de redes como e-mail, facebook, blogs, twitter e sites em geral não tem como negar, todavia adolescentes e crianças se empolgam nas postagens de dados e troca de informações, por não terem exatamente a noção das consequências ou por atitudes espontâneas , características da faixa etária. Assim, acabam não separando o mundo real do virtual.
Por influência de postagens contidas nesse universo de informações da internet, os usuários juvenis mudam o comportamento, tomam como referência e modelo de vida atitudes que possam desviar o caráter, quando visitam sites inadequados com cenas de pornografia, de uso de drogas, de crueldades e de brincadeiras inconvenientes e “loucas”,apresentando assim, rebeldias, atos mais inconsequentes e violentos, principalmente quando fazem amizades com desconhecidos que os influenciam, os convidando para um “mundo novo”, aproveitando-se dessa fase de  curiosidade, que é a da juventude.
Plugados em seus smartphones, os jovens mudam suas rotinas, àquelas horas de lazer, numa partida de futebol, num passeio com colegas, numa descontração com a família e com amigos da escola presencialmente, praticamente não acontece. A conversa “cara a cara” não rola. A comunicação é feita pelo Whatsapp, por exemplo.  Hoje, o que vale é ficar parado em frente ao celular, sem piscar os olhos diante do colorido de imagens e letras da internet.  Estão virtualmente “viciados”.
Infelizmente, assim como famílias,do passado não tão distante, aquele que retrata o auge das redes sociais tiveram dificuldades para lidar com os riscos oferecidos pela internet, as famílias do presente e do futuro têm e terão o mesmo, pois a tendência é a cada dia essa tecnologia chamativa se inovar e renovar. Cabem aos pais e governantes intervirem com medidas protetivas como palestras bem fundamentadas e punição rigorosa àqueles que ludibriarem nossas crianças e adolescentes por meio do “mundo virtual”.

Autor: Adriel Silva Lima 9º “A”

OS MELHORES TEXTOS

Quem pode estar do outro lado da tela?
A internet facilita muito a vida das pessoas. Ela tem seus benefícios, como troca de informações interessantes, contato rápido com amigos distantes, busca de conteúdos para os trabalhos escolares, dentre outros. Porém, há também o lado ruim de estar conectado, principalmente, no que diz respeito à privacidade nas redes sociais.
A superexposição da vida pessoal na internet é um perigo, pois não sabemos quem está do outro lado da tela. Se suas informações e afirmações durante um bate papo, por exemplo, são verdadeiras. Se é ou não uma pessoa de bom caráter, já que na maioria das vezes, o vilão virtual se passa por um honesto, quando na realidade pode ser um psicopata ou um pedófilo.
Outro ponto negativo na internet é a falta de respeito manifestado através de comentários maldosos que afetam a vida social e pessoal dos usuários. Situação essa, que atinge especificamente os jovens, na busca incessante, ato típico da idade, de fazer novas amizades e paqueras. Nesse aspecto, o usuário erra, ao passo em que não limita suas trocas de informações.
Portanto, temos que ter cuidado com quem conversamos na internet. Os pais devem ficar atentos às informações postadas nas redes sociais de seus filhos. As escolas podem promover campanhas para informar aos alunos sobre os riscos da exposição exacerbada nessas“teias” virtuais. Saber administrar com cautela sua vida social, utilizando as ferramentas de forma limitada é importante para evitar problemas.

Autora: Bárbara Falque de Araújo -9º “A” .

O sumiço dos livros

O sumiço dos livros

Albert, magricelo, alto, de estilo intelectual com seus olhos azuis encantava as moças do bairro onde morava. Já nos seus vinte e quatro anos resolveu, por gostar de ler, investir numa biblioteca.
Estrategicamente, a biblioteca foi inaugurada próxima à escola, situada no centro da cidade.
Semanas se passaram e Albert demonstrava-se confiante em obter bons lucros, pois a biblioteca sempre estava repleta de jovens à procura de um livro interessante. 
Os negócios iam bem, até que...
Albert notou algo estranho. Alguns de seus melhores livros não estavam na prateleira. Intrigado, sem lembrar se os tinha vendido verificou no sistema as últimas vendas, já que no dia anterior ainda estavam na prateleira e confirmou sua suspeita: os livros haviam sumido.
Semanas se passaram e a cada novo dia, Albert confirmava mais livros desaparecidos. Aquilo lhe inquietava. -Como estariam sumindo? - Quem está levando esses livros?  Fico atento a quem entra e sai daqui e não percebo ação suspeita.
Mas isso chegou ao limite quando o seu considerado livro de “ouro” também sumira.
- Oh, não! Isso é o fim da picada! Meu livro mais caro e precioso que não vendo por nada, sumiu?
Antes do sumiço do seu livro de “ouro” Albert não via a necessidade de instalar câmeras na sua simples biblioteca. Não lhe passou pela cabeça que alguém quisesse roubar tantos livros. Mediante a situação ainda sem resposta, pôs câmeras nas partes mais estratégicas e visitadas pelo público: as fileiras dos mais caros livros. 
Entrava e saia clientes. Folheavam livros avulsos, liam e admiravam capas interessantes. Comentavam os títulos, imaginavam o conteúdo deles até decidirem levar pelo menos um. Essa era a rotina que Albert passou a ver no registro das câmeras.  Só não via o que queria ver: livros sendo roubados.
Mais uma vez encafifado com o sumiço de seus melhores livros, chegou a passar noites em claro na sua biblioteca, já não confiava na potencialidade das câmeras. Pensou: com certeza esse ladrão de livros vem na calada da noite e faz alguma “mágica” para enganar a câmera. Mais uma tentativa sem sucesso. Não viu nada de anormal. Nem a olho nu, muito menos pelas imagens. 
Meses se foram, o seu negócio já não estava dando lucro. Sem os melhores livros, sem capital suficiente para repor o estoque, a clientela foi diminuindo. Continuavam nas prateleiras somente os velhos livros.
Com a decisão de casar-se, mais por pressão da namorada Eulália, beirando seus três anos de noivado decidiu mudar o rumo de sua vida. Porém, o que mais lhe afligia não era o insucesso da sua biblioteca e sim, ter cerrado suas portas sem saber o que, para ele, se tornara um mistério: o sumiço dos livros.
Eulália, entusiasmada, cantarolando fazia uma faxina reforçada para dar um novo visual naquele lugar já triste e empoeirado. Afinal, seria seu novo lar. Aproveitou, folheou alguns livros, mas não se encantou com um se quer. Foi quando teve a ideia de guardá-los num quartinho que ficava aos fundos do casarão, parecia mais um porão. Era lá, que estavam objetos velhos sem serventia.
Ao chegar no local encontrou um baú velho e empoeirado. Teias de aranha complementavam seu estado de calamidade. Eulália, curiosa, pegou uma ferramenta e libertou o baú de seu pequeno cadeado. Ficou surpresa ao encontrar um belo livro cor de ouro. Folheou-o cautelosamente e foi amor à primeira vista.  De repente, lembrou-se do que Albert lhe contara a respeito de sua frustração: o mistério do sumiço dos livros.
Eulália iniciou uma busca por mais livros. E obteve resultado: uma boa quantidade de livros valiosos encontrava-se guardada numa caixa bem lacrada com fita.  Para ela, parte do mistério estava esclarecida.
- Os livros não foram roubados! Exclamou com ar de alegria. Mas como vieram parar aqui?
Albert mal passou pela porta quando sua noiva lhe contou a novidade. Demonstrou-se alegre em ter novamente seu livro cor de ouro em mãos. Mas para ele, o mistério se complicara.
- Como assim? Estava num baú?  E os outros numa caixa? Mas... não entendo! Isso não faz sentido!
- Será que o ladrão os levava e quando terminava a leitura os devolvia? Sem ideia lógica no momento, sugeria Eulália.
- Não. Como entraria? Esqueceu-se de que tem câmeras aqui?
- Sinceramente não tenho uma resposta concreta no momento, meu amor. Mas, o importante é que todos estão com você novamente. Não se estresse com isso, dizia sua noiva dando-lhe um suave beijo. No entanto, o mistério ainda não terminara para Albert.
Terminada a reforma na que era biblioteca, o casal tratou de efetuar a mudança o mais rápido possível. Já com as alianças em seus dedos esquerdos, passaram sua primeira noite no novo lar.
Tudo ia bem, até que...
Numa dessas noites inquietantes para Eulália, que forçava a chegada do sono lendo um livro, percebeu que seu esposo se movia muito na cama. Estava tentando se levantar e não conseguia. O estranho é que ela o chamava e ele continuava de olhos fechados. Eulália ficou intrigada com a cena. Já havia escutado antes movimentação na cama e seu esposo saindo do quarto durante madrugadas anteriores, mas não dava importância, para ela, Albert iria tomar água ou ir ao banheiro. Porém, nessa madrugada ficou atenta à situação.
Albert levantou-se de súbito. Foi até o armário. Pegou uma pequena chave na gaveta.  Desceu as escadas. Pegou o seu livro cor de ouro e o guardou no baú. Eulália ficou pasmada. Não sabia como proceder. Se devia acordá-lo ou deixá-lo “zumbi” como estava. Achou perigoso mexer com um sonâmbulo.  Para ela, o mistério fora revelado. O próprio esposo, por gostar tanto de livros, os guardava com intenção de mantê-los perto de si.
- Meu Deus! Isso é inacreditável! Como farei para Albert deixar de ser sonâmbulo?  Agora quem está intrigada sou eu.
Ao amanhecer, Eulália não esperou a hora do café e já contou para o esposo sobre a madrugada em claro. Fundamentou sua afirmação mostrando o livro no baú. Albert ficou surpreso e desacreditando na esposa disse-lhe que, se fosse ele o ladrão de livros, as câmeras teriam registrado na época em que sumiam das prateleiras.
Diante da situação, Eulália puxou da memória que Albert lhe contara que depois de instalar as câmeras não mais sumiram livros.
- Realmente, após eu pôr as câmeras, os livros que ainda restavam continuaram nas prateleiras.
- Albert, isso porque você já havia guardado os mais interessantes. Os mais velhos e simples não lhe importava. Lembra que você sempre lia os livros de grandes autores da literatura brasileira?
- Sim, mas...  não, sonâmbulo eu não sou. Não pode ser.
- Ah, já sei! Veremos as imagens gravadas de ontem. Depois disso, não tem como você duvidar de mim.
- Um momento, Eulália. Esqueceu-se de que as câmeras estão com defeito?
- Sério? Não acredito?
- Você não lembra? Depois eu que sou o esquecido sonâmbulo!
Eulália, em sua última tentativa foi verificar.
- Verdade, não tem imagem alguma registrada no sistema.
- Eulália, só sei que não sou sonâmbulo. Como minha família não notou todo esse tempo? Sinceramente, você quer encontrar uma forma de fazer-me esquecer desse mistério que ainda “cutuca” o meu cérebro de homem inteligente!
Eulália, cabisbaixa e certa do que vira na noite anterior fingiu ter posto um fim nessa história de mistério. Agora, quem estava com um mistério a ser revelado era ela. A mesma manteve-se decidida a confirmar sua afirmação, que soou como acusação ao esposo, tornando o conflito ainda mais caloroso. A partir daquele dia ficaria noites em claro. Com o celular em mãos, gravaria a próxima noite sonâmbula de Albert.   

Autora: Graziela Viana  - 9º “A”


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Educação Empreendedora é tema de projeto na Escola Edilson Façanha

     
Alunos da Escola de Ensino Fundamental Edilson Façanha, no bairro Calafate, em Rio Branco, participaram do Projeto Aluno Façanha Empreendedor. A parceria com a Secretaria de Pequenos Negócios, associação de moradores, rede de mulheres e Sebrae foi concretizada no sábado, 3, na própria escola.  "É um projeto para trazer a comunidade para a escola, para que ela se sinta responsável tanto pelo patrimônio como pelo ensino ", explicou Valdemir Nicácio, gestor da Escola. 
Show de talentos e entretenimento foram os negócios mais visitados / Fotos: Celis FabríciaShow de talentos e entretenimento foram os negócios mais visitados / Fotos: Celis Fabrícia
No período de preparação do projeto os alunos assistiram a palestras do Sebrae. Com as noções básicas recebidas, puderam repassar informações à comunidade sobre, por exemplo, como ser um microempreendedor individual. "É a pessoa que trabalha por conta própria, só que é legalizada. É uma pessoa trabalhando e pode ter o ajudante dele ", explicou Thalita Maria Grube Lima Miranda, aluna do 9° ano. 
Foram dois meses de preparação que incluíram agenda de negócios, palestras, instrução jurídica e abertura do empreendimento. Cada adolescente contribuiu para montar o capital de giro, além de receber incremento em torno de 10% dos recursos da escola. "Como na escola não vendemos sorvete, pensamos que ia dar muito dinheiro" Elias de Maia, 15, aluno do 9ano.
A estudante Thalita Miranda explicou como se tornar um microempreendedor /Fotos: Celis FabríciaA estudante Thalita Miranda explicou como se tornar um microempreendedor /Fotos: Celis FabríciaA escola tem 1.258 nos três turnos. Cada uma das seis turmas do 9º ano ficou responsável por montar o próprio negócio. Entretenimento, jogos, alimentos, teatro, show de calouros, objetos com material reciclado e brechó foram as atividades apresentadas. O valor arrecado pelos alunos será utilizado para a colação de grau.

Com o projeto, além dos conteúdos escolares, os alunos são incentivados a desenvolver habilidades e competências em outros aspectos da vida." A escola tem que preparar o aluno para a área profissional, as práticas sociais, por isso desenvolvemos vários projetos com os alunos além da prática pedagógica", destacou Elson Mariano, coordenador de ensino.

sábado, 3 de outubro de 2015

Aluno empreendedor Façanha

Um dia de conquista, alunos apresentam a comunidade suas empresas e produtos.
Foi um dia especial para todos.
Parabéns a todos.










sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O bairro Calafate está em festa. Nesta semana a comunidade recebeu do Governador Binho Marques e do Prefeito Raimundo Angelim uma creche para 85 crianças e uma escola para 820 alunos. A escola, que segue o padrão de infra-estrutura e qualidade de ensino oferecidas pelo Estado, atende estudantes do 6º ao 9º ano.

Edílson Façanha, que dá nome à escola, foi presidente do bairro Calafate por cinco anos. Natural de Boca do Acre (AM), servidor da Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco, funcionário da escola Anice Dib Jatene, era proprietário de uma pequena borracharia na rua principal do bairro. Edílson Faleceu aos 54 anos de idade, vitimado por um acidente de trânsito, no dia 20 de abril de 2009, deixando esposa e filhos.

"Ele era preocupado com a comunidade e muito persistente no que pedia. Mas nunca pediu nada para ele. Sempre para a comunidade. O bairro Calafate agora está muito bem servido pois dispõe de toda rede de educação, da creche ao ensino fundamental", destacou o prefeito Raimundo Angelim.

A filha do homenageado, Francisca Edilene Miranda se emocionou ao agradecer a homenagem. "Eu vi muitas vezes meu pai levantar de madrugada para lutar pelos outros. Ele, na verdade, era mais preocupado com os outros que com ele mesmo. Vejo que todo esforço está sendo reconhecido e ele está muito feliz vendo esta escola do alto, que é onde ele se encontra agora", disse.

O deputado estadual Gilberto Diniz ressaltou a importância de construir instituições de ensino: "É na educação que a gente vê a esperança de uma vida melhor. Cada vez que inauguramos uma escola fechamos as portas das penitenciárias".

A escola atende a comunidade dos bairros Calafate, Novo Calafate, Portal da Amazônia 1, 2 e 3, Waldemar Maciel, Nova Morada, Laélia Alcântara, Ilson Ribeiro, Pólo Geraldo Mesquita e Vila São Miguel.

"Ontem inauguramos uma creche e hoje uma escola. Se continuarmos neste ritmo vou bater um novo recorde na Câmara de Vereadores, que é o de morar num bairro que mais inaugurou obras. Já temos centro de saúde, escolas e a estrada duplicada. O Calafate é um bairro privilegiado", disse o vereador Raimundo Vaz.

Muitas pérolas. Assim a diretora Nayra Colombo definiu os alunos da escola que coordena. "São verdadeiras jóias, algumas ainda precisando de lapidação, mas basta uma palavra de carinho e um pouco de atenção para que todos eles sejam preparados de forma igual para o futuro. Eles estão estudando para ocupar o lugar que vocês, parlamentares, secretários, ocupam hoje. Estou aqui para isso e tenho certeza que todos ainda vão ouvir falar muito desta escola", disse.


Para o governador Binho Marques, Edílson Façanha foi exemplo de um grande homem. "Poucos sabem, mas esta escola, que já funciona há um ano, mesmo em obras, está pronta há um certo tempo e ainda não havia sido inaugurada porque fazemos questão de escolher o nome da escola com todo o cuidado. Queremos que a instituição carregue o nome de alguém que realmente desempenhou um papel importante para a comunidade e o nome de Façanha se encaixou perfeitamente neste critério. Uma escola não se faz apenas de estrutura, mas de também de professores e exemplos. Ele será um exemplo eterno e assim continuará influenciando nossas crianças".

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Agenda de negócios, organização aluno empreendedor

Uma reunião produtiva,negócios prontos, agora é só apresentar a comunidade. Sucesso, jovens empreendedores. A COORDENAÇÃO.