A gente se encontrou...

Vitória deitada na rua

Era uma tarde igual a qualquer outra. Perto das cinco, saí do meu conforto (trabalho) e fui até o portão. Meus olhos de imediato buscaram uma imagem triste e que mexeu com todos os meus sentimentos. Era Novembro de 2013.

Estendida na rua estava uma cadelinha vira-lata. Seu corpo imóvel já não conseguia mais levantar. Ainda consegui alimento e lei até ela que apenas levantou a cabeça e comeu um pouco. Em seguida, deitou-se novamente. Estava sem forças, sem energia para sair do lugar. 

Era sol de fim de inverno que é sempre muito quente e o asfalto colaborava para que o calor fosse ainda mais insuportável.

Olhei-a e não me vi voltando pra casa deixando-a estendida na rua. Consegui uma caixa de papelão e a trousse em meus braços. Ela estava exausta e se quer reagiu aquele contato. Afinal, era a primeira vez em que ela me via. Em casa, dei-lhe o nome de vitória.

Primeiros cuidados: preparar-lhe uma cama confortável, ração de qualidade, e água limpa e fraquinha todos os dias. Em seguida a vermifuguei.

Vitória estava completamente anêmica. Ela dormiu por mais de uma semana. Só acordava para comer, beber, e eu levá-la para fazer suas necessidades fisiológicas.

Passado mais de um Mês, minha “menininha” se recupera muito bem. Engordou, e já demonstra toda a sua alegria com o novo lar.

Em breve, postarei fotos da minha “princesinha” de pelos brancos para que os meus queridos leitores possam vê-la.

Às vezes até sou criticada por essas atitudes. Mas o que importa se cada vez que faço isso sinto paz no meu coração? Afinal, o que levamos da vida se não as ações de solidariedade seja para um animal seja para uma pessoa? E aqui eu! Feliz com vitória e tenho certeza, vitória muito feliz comigo.

Agradeço a todos os funcionários da  minha querida escola Edilson Façanha pelo apoio e  solidariedade demonstrada no momento em que decidi adotar vitória. E por essa razão, estou publicando no blog o final feliz dessa historia.