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Livro Escritores da Periferia

Livro Escritores da Periferia
Uma produção dos alunos da escola Edílson Façanha

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Avaliação da feira de Cultura e Cidadania

A Feira foi um sucesso! Avalia gestor.

A Primeira  Feira Cultural e de Cidadania realizada  nos dias 22 a 27 de Setembro de 2013 na escola estadual de Ensino Fundamental Edílson Façanha localizada no bairro Novo Calafate, Movimentou todos os seguimentos pedagógicos da instituição. Vários temas foram trabalhados principalmente na parte cultural. Atividades artísticas e exposições, deram a escola um colorido muito especial. Na  semana de Feira, os mais de 900 alunos, a comunidade, e visitantes, tiveram opções variadas de assuntos para conhecer. Entre tantos, as plantas medicinais e suas finalidades de cura e prevenção. Poemas escritos e inspirados pelos próprios alunos; desfiles inclusive de roupas recicláveis, cinema, entre tantos outros.
O evento ficará marcado no calendário da escola como um grande acontecimento. Afinal, essa feira teve um diferencial  das demais feiras estudantis ao acrescentar no projeto, ações inéditas como assistência jurídica a comunidade através de uma parceria formada entre a escola e a FAAO - Faculdade Ocidantal da Amazonia;  pesquisa de campo  feita pelos alunos através de (entrevistas com os moradores da comunidade sobre saneamento e esgoto.) com exposição de maquetes e folders explicativos sobre as consequências  que a ausência dessas politicas públicas  causa em termos de doenças.

Para o gestor da escola Valdemir Nicácio, a feira atendeu todas as expectativas. “Acho que foi uma das primeiras atividades extra sala que teve mais repercussão levando em conta o aspecto social  pois, os assuntos abordados, e da forma como foram trabalhados pelos alunos, oportunizou-os a solidificar ainda mais seus compromissos no aspecto moral. Antes da realização dessa feira, éramos vistos apenas como professores. Depois dela, Podemos ter certeza que somos mais que professores. Somos também educadores”. Comentou Nicácio.
O diretor também defendeu a autonomia nesse tipo de evento. Segundo ele, os órgãos oficiais, devem entrar  como executores e   parceiros. Essa é uma forma de fazer com que cada comunidade escolar, sinta-se livre para demonstrar sua própria vivencia artística, cultural e de cidadania sem que haja interferências externas em termos de orientação dos temas que devem ser trabalhados.
Valdemir Nicácio  falou da sua satisfação com a  presença da presidente da Fundação Estadual de Cultura Elias Mansour  Francis Meire  carinhosamente chamada de (bruxinha) que quebrou todas as formalidades e se  misturou aos alunos e visitantes declamando  poesias, e vivendo literalmente  com a galera, todas as  alegrias e emoções.
Nicácio também agradeceu outros colaboradores do  evento como: a FAAO – Faculdade Ocidental da Amazônia  que durante toda a semana ofereceu (assistência Jurídica gratuíta a comunidade), Secretaria Municipal de Saúde (exames, vacinas, bolça família etc..),Vereador Raimundo Vaz, e o Dr. Jackson.
“Nossa feira foi autêntica. Fizemos pensando exatamente no sentido educação. Não teve interferências. Os assuntos foram trabalhados de acordo com as vivências dos próprios alunos. Sabemos que apesar do sucesso, ainda temos muito que melhorar. Mas o importante é que conseguimos dar o primeiro passo. E no próximo ano, virá a segunda feira. É a certeza de que alguém já realizou a primeira”. Finalizou.

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